quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Se arisque por que vale a pena


duas lagartas teceram cada uma seu casulo. Naquele ambiente protegido, foram transformada em belissimas borboleta.Quando estavam prestes a sair e voar livremente,vieram as ponderações. Uma borboleta, sentindo-se frágil,pensou consigo: ' A vida lá fora tem muitos perigos. Poderei ser despedaçada comida por um pássaro. E mesmo se um predador não me atacar, poderei sofrer com as tempestades. Um raio poderá me atingir. As chuvas poderão colabar minhas asas levando-me a tombar no chão. Além disso, a primavera está acabando, e se faltar o néctar ? Quem irá me socorrer? ' Os riscos de fato eram muitos, e a pequena borboleta tinha suas razões. Amedrontada, resolveu não partir. Ficou no seu protegido casulo, mas como não tinha como sobreviver, morreu de um mode triste, desnutrida, desidratada e, pior ainda, enclausurada pelo mundo que tecera.
A outra borboleta também ficou apreensiva; tinha medo do mundo lá fora, sabia que muitas borboletas não duravam um dia fora do casulo, mas amou a liberdade mais dos que os acidentes que viriam. E assim, partiu. Voou em direção a todos os perigos. Preferiu ser uma caminhante em busca da única coisa que determinava sua essência.
by augusto cury

temos que nos ariscar, por que não adianta fugir de tudo. e se ariscar também tem um lado bom por que ganhamos uma vasta experiência e sem dizer que podemos crescer com tudo o que vivemos, por que a experiência é a vida.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Faça a Diferença


Certa vez houve uma inundação numa imensa floresta. O choro das nuvens que deveriam promover a vida dessa vez anunciou morte. Os grandes animais bateram em retirada fugindo do afogamento, deixando até os filhos para trás. Devastavam tudo o que estava à frente.Os animais menores seguiam seus rastros. De repente uma pequena andorinha, toda ensopada, apareceu na contra mão procurando a quem salvar.
As hienas viram a atitude da andorinha e ficaram adimiradissimas. Disseram: 'Você é louca! O que poderá fazer com um corpo tão frágil?". Os abutres bradaram: " Utópica! Veja se enxerga a sua pequenez!'. Por onde a frágil andorinha passava, era ridicularizada. Mas atenta, procurava alguém que pude-se resgata. Suas asas batiam fatigadas, quando viu um filhote de beija-flor debatendo-se na água, quase se entregando. Apesar de nunca ter aprendido a mergulhar, ela se atirou na água e com muito esforço pegou o diminuto pássaro pela asa esquerda. E bateu em retirada, carregando o filhote no bico.
Ao retornar, encontrou outras hienas, que não tardaram a declarar: 'Maluca! Está querendo ser heroína!'. Mas não parou: muito fatigada, só descansou após deixar o pequeno beija-flor em local seguro. Horas depois, encontrou as hienas em baixo de uma sombra.Fitando as nos olhos, deu a sua resposta : 'Só me sinto digna digna das minhas asas se eu as utilizar para fazer os outros voarem.
by augusto cury

Não seja como uma hiena que deixa os outros para trás, seja uma andorinha que por mais frágil que seja tentar mudar o mundo que vive.